Qual era mesmo o nome dela?!
Colher a vida com sentidos táteis,que tudo é afinco;
Renunciar a ferida-fêmea,etérea que era ela;Sabê-la !
Regar com tinto suave a eira,o lagar e as pedras _ que era ela _ !!
Tecer trigo,e suar suas sementes,sabê-las sementes dela!
E sem saber -se de mim,vendo-me nela,aflita de uma a outra a boca,
Amá-la,como de coração no começo,atar-se na hora dos corpos,com ela!!
Assim movo-me dela,e essa hora em que de vida nos pensa estar dela,
Na boca que brame,tudo no amor é parte,e tudo fecha-se conciso por ela!!
(Dedico esse poema ao Mestre Elígio Moura)