Mesinha de bar


Bebam vinho no meu esquife,tenho cio do submundo da palavra,
Bebam do odre,acate tua taça e cancele o andor e a prece,adoeci,dela!
A querência por ela e o submundo,arrastando sonetos afora,feri-me, - fêmea -!

Esvaziem me de amá-la Maria,morena do morro,e seu vestido de chita;
Tenho cru meus versos,assaz devera vê-la,mas me sinto enfermo dela;
E vou parir andor e uma prece,mas bebam o cântaro,poetas,se de fato vinho!

Morena partiu de mim,partiu em mim submundo da palavra e do cio,me gastei!!

Acordem Maria,pedem-na quem vêm,enfermo de amor ,quero hoje o inventário!!!
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 18/06/2019
Reeditado em 18/06/2019
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