Antigo e eterno
Para o nosso amor não existe tempo
Não existe julgamento
e nem moral
Porque nosso beijo reaviva
a vida que foi perdida
entre as esquinas bandidas da avenida central
Nunca deixamos de sentir aquela falta estranha
saudade do que não se viveu
no fundo esperando pelo momento
em que nos encontraríamos e andaríamos de novo contra o tempo
juntos carne, ossos, alma e movimentos
Nos deitamos no colchão, eram sonhos e desejos,
quebramos nossos medos e fizemos amor
Poesia brotava no asfalto,
Flores nascendo em segredo no quintal
Curavam feridas, removendo disfarces
deixando nós dois, de novo a sós