Casulo
Serei eterno de ti,caminhei noite toda!Meus gastos todos,meus amores
E de sabê-los ,nada sei de quanto gastei;Apenas voltei ver vinhas minhas;
Aquilo que não mais golpeia,sibila tempestades,mas trouxe de que se pisara
Meus tonéis,a passos humanos,teci vinho tinto,do melhor pra ti,meu bem!!
Serei eterno mais breve que antes,a mão sobre a porta de zinco,esperei, Aflita,atordoada,e precisa,então arpão, escolhi trazer peixe das cercanias,
E aquilo que não mais se confia,afiei, a vida,e o talhe de estar sendo deixado,
Exaure as coisas deixadas,que de possível volta não,um banimento,outra rua!
Serei eterno,existir agora é sem apreço,do que dura a confiança,o passo dado;
Desapreço todos,e é de intenso,o fundamento,o cais,a estrada sozinha;
Serei atento, do que sou,uma fidelidade canina,o recesso das coisas do peito!!
Serei eterno,então sentidos amparados,mas nada de ti estará de teu soco;
A carta de alforria ,o tempo fará excesso,a quem a quer,comigo,de mim,
Só a outorgo nesse aparato de desnuda pele,toda a fonte de uma pantera!!