Eterna Infância
Memórias da eterna infância
Das tantas meninas que sou
Não cresce essas minhas crianças
E a que cresceu não me deixou
Meu chão de flores brancas
Minhas paredes verdeadas
Meu doce céu de esperança
Minhas trilhas folhadas
Vida de sonhos e quimeras
Afagam meu riso de luz
Na terra onde a magia impera
Semeio os versos que compus
Explode em mim a emoção
Brinco nas mãos do tempo
Flutuo em flores de algodão
No abraço fagueiro do vento