Eterna Infância
Memórias de uma eterna infância
Das tantas meninas, que há em mim
Não cresce, essas minhas crianças
Alegrando o cerne, do meu jardim
Vida de sonhos e quimeras
Afagam, meu riso de luz
Na terra, onde a magia impera
Semeio, os versos que compus
Meu chão de flores brancas
Minhas paredes, verdeadas
Meu doce, céu de esperança
Minhas trilhas, enluaradas
Explode em mim a emoção
Brinco nas mãos do tempo
Flutuo em flores de algodão
No abraço fagueiro do vento
Kainha Brito
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