Onibus Expresso
A vida não vale a vida,meu bem,é o que dela de mim contém, que quero;
Tranquei cais e portos à correntes,nenhum barco me cerca,há canoa, hoje desço;
Menos que nada ou simpes palavra,apredi,o que em vida contém,de útero,pare!!
Menos que o outono deitei a relva,e o balanço nada,ninguem, anjo sou dela;
E desafeto quiz timoeiro,quis que eternizasse a cada canção de marinheiro,
A vida é condição pátrea,morrerei,mas não pra ela;A vida de pátria,se perdeu,era!!
Sendo que a vida alí segurar,meus rejeiitos pisou mais forte,cresceu asa;
Meu ofício é retroagir no tempo,coisas nossas ,íngrime,se sabia o desejo,
Azul chovia ,paradeiro sumiu do nada ;Tudo na vida, sei desatar,a mão,tela !!
Não mais quero ver,desse amor, é pra inicial;vale a questão,és de todos;
Mesmo assim,querendo a vida és perverso ,porco és de teu Deus, o repele;
Com que quantia presenteias ,e sobe o aral e falas de Manassès?!
A vida nda pela vida,queridos,dancei pelo fantoche já escrito,sabe o humor;
Rente aqui de mil onibus,uma meditação,quem disse pra meio,volto à terra,
Me calça o cadarço da esquerda,mil pedaços de amor,juntei,é o espaço de mim!!