INTERFERÊNCIAS
Solano Brum
As vezes, fico triste... Meio pra baixo
e o meu frágil coração, sente os abalos!
Eu quero o certo, mas, onde me encaixo,
se a descompostura faz-me ouvir estalos?
Meu gigante feroz, é o próprio Talos
que interfere no frágil de cima a baixo!
Se é sonho ou ilusão, como enfrentá-los,
já que a moral, abunda num esculacho!
E o vernáculo? tão cantado e altaneiro,
vexado, rende-se ao barbarismo chulo
num país sem leis, a morrer primeiro!
Tantas interferências no meu dia a dia
retalham meu coração, deixando-o nulo,
Ante o império aviltante da descortesia!
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Paro para pensar: Conflito onde a concordância ganha a pendenga. Não queria publicar esse texto, porém, que fazer se ele é um dos meus filho, e,dos mais feio, mas que, denuncia o que todos veem e poucos falam?