AOS QUE SE DOBRAM
Sentimos que estamos cansados e aflitos,
Por vivermos em meio a tantas divergências.
Somos adversários em campos de conflitos,
Onde não se aceitam pedidos de clemências.
E quanto mais gritamos com impulsos nervosos,
Mais afloramos às nossas carências...
Manifestamos, com nossos espíritos raivosos,
Uma incapacidade de prevermos tais consequências.
Também é fato que ainda sobrevivemos
mesmos que não haja esperanças de uma conciliação.
Não alcançamos os objetivos que nós queremos,
Mas há uma crença no poder da união.
Ainda que o teu Deus, não seja o dos NORMAIS
e que tenha um poder limitado,
Ainda assim, conviverás entre todos os mortais.
Sempre, na busca de alguém que possa chamá-lo de aliado.
Sei das tuas falas de manifestos de pensamentos.
E essas, podem ser as tuas verdades;
Teus desabafos de maus sentimentos,
Que alimentam as tuas vaidades.
Sei, também, da existência de possessões...
Que podem interferir na tua, ou nas nossas vidas.
Mas podemos, ainda, vivermos um sonho de libertação,
Em preparação para as nossas novas investidas.
E, nos serão oferecidos outros caminhos para escolhermos.
Surgirão outros conflitos e novos desejos...
Mas ainda poderemos nos doarmos naquilo que retemos.
Pois somos gente de pouca luz,nas noites de raros lampejos.