A Caminho do Futuro
Uma espécie firme, forte que chama de
lar um campo minado
O individual se impõe, se coloca em evidência
Homens de ninguém, sem árvore genealógica
Disputam entre si sol e luz
Corrompem, e se deixam corromper só para
sobreviver
Não foi avanço, nem descanso
Foi fugir da escravidão, soltar as amarras,
sair da prisão, incendiar o colchão
E vai com fome de ir
Se unem diante do perigo: relações efêmeras
É preciso viver em grupo, ser grupo
Os mais adaptados sobrevivem
Gente cotidiana, regrada, de fachada,
moeda falsa
Os líderes atolados de lama, o Pântano é a cama
O brilho é fogo fátuo, típico dos pantanais
Não é brilho das estrelas, é o brilho que sai da
decomposição de vegetais e animais
Isto não é o fim, são sinais de um mundo a pedir mais.
Lita Moniz
Uma espécie firme, forte que chama de
lar um campo minado
O individual se impõe, se coloca em evidência
Homens de ninguém, sem árvore genealógica
Disputam entre si sol e luz
Corrompem, e se deixam corromper só para
sobreviver
Não foi avanço, nem descanso
Foi fugir da escravidão, soltar as amarras,
sair da prisão, incendiar o colchão
E vai com fome de ir
Se unem diante do perigo: relações efêmeras
É preciso viver em grupo, ser grupo
Os mais adaptados sobrevivem
Gente cotidiana, regrada, de fachada,
moeda falsa
Os líderes atolados de lama, o Pântano é a cama
O brilho é fogo fátuo, típico dos pantanais
Não é brilho das estrelas, é o brilho que sai da
decomposição de vegetais e animais
Isto não é o fim, são sinais de um mundo a pedir mais.
Lita Moniz