DE TUDO QUE ME RESTA

De tudo que me resta.
Diante da minha dor
PASSOS largos eu dou
Fugindo dela
Não sei para onde
Eu vou.

Por onde passei
Se me lembro bem
Uma FORMOSA LUZ
Me guiava.
Para um RIO NOVO
MONTES CLAROS
Que eu tanto sonhava.

Ao anoitecer a LUZ cansada
Se ausentava. Eu debaixo
De um pé de MANGA
Rogava às TRÊS MARIAS
Que a paz que eu tanto queria
Chegasse um dia.

Até que uma hora o pedido cessei
Eu que ali jazia
Uma FORMIGA ao lado
Se incomodou
Mil PERDÕES pedi
Àquela pequena trabalhadora
Que vivia ali

Caminhando distante por
Um BELO HORIZONTE
Encontrei uma MOEDA de PRATA
E junto, minha chance.
Perto dali vi uma PORTEIRINHA
Que em cima dizia “Seja bem-vindo”
À casa de LEOPOLDINA.

Pela PONTE NOVA atravessei
E a NOVA ERA surgiu
A paz que tanto queria
Logo logo assentiu.

Naquele pequeno vilarejo
Morei. Para agradecer
Às TRÊS MARIAS
Uma CAPELINHA procurei
E pedi à santa MARIANA
Que a dor da solidão
Nunca mais me encontrassem.

Depois dessa longa jornada
CÁSSIA e CRISTINA me acolheram
E debaixo de uma VIÇOSA
GOIABEIRA
Eu finalmente me realizei.
Emannuelly Cristiny da Silva Lopes. 2º A 2019
Gênero: poesia com nomes de cidades mineiras.