VOU

Sou, não sou.

A realidade pousa cega e indiferente.

As mãos largas do pensar seguram fortes,

Entre cinzas das queimadas, em chuva,

O doce estar de ser levado à morte.

Os barcos em mares largos e possíveis

Singram as nossas tênues esperanças,

Quem sabe o que será o incerto rumo

Que nos levará ao porto seguro?

Mas caminho..

Passo a passo traço a rota,

Vou seguro, mesmo ao estar sozinho.

Helena Helena
Enviado por Helena Helena em 06/03/2019
Reeditado em 17/09/2019
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