VOU
Sou, não sou.
A realidade pousa cega e indiferente.
As mãos largas do pensar seguram fortes,
Entre cinzas das queimadas, em chuva,
O doce estar de ser levado à morte.
Os barcos em mares largos e possíveis
Singram as nossas tênues esperanças,
Quem sabe o que será o incerto rumo
Que nos levará ao porto seguro?
Mas caminho..
Passo a passo traço a rota,
Vou seguro, mesmo ao estar sozinho.