ALMAS ARDENTES

Todos devemos saber,

Que o TEMPO não espera por ninguém.

E que as dores enraizadas em cada ser,

Não aguardam por socorros de alguém.

Pois aquilo que pensamos fazer;

As vezes, se perdem no além...

Sabemos dos muitos, que se exterminam;

Cheios de feridas mau saradas.

São vítimas de conflitos que nunca terminam

E que os desgastam em sua sofridas jornadas.

Sentem suas lágrimas escoarem como fontes que minam

Dos seus melancólicos sentimentos vindos DO NADA.

Mas, vigiemos incansavelmente...

Olhemos, também, para os sofredores silenciosos.

Não com a nossa visão de olhos aparentes;

Não com os nossos corações raivosos;

Mas com a piedade por essas almas carentes;

Prisioneiras de poderosos e de rancorosos.

Mas, temos sobrevivido, nesses dias bem compridos.

Desenvolvemos habilidades e destrezas louváveis.

Mas, não nos bastam esses sucessos construídos;

Nem lembrarmos dos fracassos acontecidos.

Somos como remadores de Mares não navegáveis,

E ainda, trilhamos pelos caminhos dos homens perdidos.

Temos, também, nossos corpos que podem ser caçados e abatidos;

Almas individuais e solitárias;

Embora somos, de nossas Mães, nascidos.

Temos ainda, o direito à uma passagem com vida temporária...

Aprendemos... com os conselhos, dos mais evoluídos;

Mas devemos pagar...por atitudes temerárias.

Ivan Limeira
Enviado por Ivan Limeira em 03/03/2019
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