BOSSA NOVA (POESIA)

BOSSA NOVA (POESIA)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Dos bares ou apartamentos de Ipanema, antes nas areias do Arpoador para o mundo,

Dando as performance no final dos anos de 1950 em transgressão,

Idealizado por João Gilberto, Tom Jobim, Silvinha teles e Vinicius de Moraes a iniciação,

Com um pouco de samba com o jazz e o blues o pano de frente como de fundos.

Das letras ou notas cifradas do compasso da cadência de um violão,

Das praias orlas marítimas inspirações de um tema portador,

As mulheres amadas destes arredores relatadas as verificações,

Leme, Copacabana, Leblon, Ipanema ou Arpoador por onde um barquinho for.

Violão, piano, contrabaixo e bateria pop com suas especificações,

Surgia uma espécie de samba sincopado e sofisticado a erudito,

Apresentado por um grupo da classe média alta da Zona Sul as edificações,

A influência estadunidense de um ritmo alegre como de predito.

Da palavra bossa do cantor, compositor e sambista Noel Rosa colocada em sua canção,

Improvisadas pelos sambas de breque pela hora de a música parar para um poder falar,

Tocada e interpretada nas rodas de samba em suas reuniões,

Dos versos musicados inventados no repente de improvisar.

Deste movimento mais do que influente em que muitos fazem imitar,

Batidas contextualizadas interpõem as suas musicadas conciliações,

Quando o violão a frente dos outros instrumentos se põe a protagonizar,

Junto com uma voz suave singelizada fazendo mais que a sua combinação.

A Garota de Ipanema faz do bairro uma referência a introdução,

Dick Farney, a dama da Bossa Nova e Lúcio Alves deram ênfases com as suas vozes fortes e suaves,

Dos nomes que fazem parte deste acervo criadores de novas composições,

Voavam com os seus shows para diversos países com o samba do avião suave as aves.

Do primeiro movimento musical deste país a sua abdicação,

Cantando a maior porção do amor por suas vertentes,

Saudosismos, lugares, sofrimentos ou uma dose de satisfação,

Status eram lugares colocados aqueles que seguiam com estas correntes.

Do samba bem servido as exemplificações das flores como borrosas,

De um verso romântico comedido a poesia de uma boa prosa,

Músicas elevadas pelas apresentações estrondosas,

De uma taça de uma boa bebida servindo de inspiração e conceituação a Bossa Nova.

Uma saborosa champanhe, uísque ou vinhos a confraternização,

Da fantasia de uma trova pelo desenlace de uma desenvolvida prova,

Rio de janeiro foi o miolo recheio do prosseguimento desta evolução,

Composições atrações de uma propensão da moda que a tudo inova;

Pelo sol esplendoroso que em uma estupenda manhã tudo acorda,

Teclados, percussão e os instrumentos de cordas,

Coberturas das praias bronzeadas pelas peles oleosas,

Músicas eternas como das tonalidades das iluminações viscosas.

Recordações as comemorações das realizáveis bodas;

Beiradas litorâneas enfeitando as dançadas bordas,

Notas musicais reiteradas pelas pétalas das rosas;

Fineza a uma calda adocicada licorosa...

É a Bossa Nova.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 13/02/2019
Reeditado em 11/03/2019
Código do texto: T6573878
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