DESVIO
Por ti, eu nada faria,
pois nem bem sei o que queres,
Teus olhos calmos de arroio ,
quase fazem do rio lama.
Sorrindo, rindo em rs
e cantando em clave de fá.
Criariam o rio covarde,
sem cachoeiras , sem ah!
Por ti as palavras sorrateiras
seriam uma língua estrangeira
Que desconhecem ruído
Do canto onde teu canto escondes.
Adeus, abraço e beijo,
Levarei comigo o intento
De ficar remida minh’alma,
Pouca, inteira e calma.