AUSÊNCIA

Ausência é fala no silêncio

Convidando a mergulha dor

A evocar o que está fora

No que dá e que falta.

Ausência é angustia divagada no corpo

São pontadas cavalgadas na imensidão

Mediante cálculos imprevistos

Acúmulos não relatados da memória.

Ausência é carência sonhada na pele

Insuficiência da ciência de si mesmo

Consumindo a fome noite e dia

Como ponte investida do aventureiro.

De Fernando Henrique Santos Sanches - O Poeta das Almas - Fernando Febá

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 28/11/2018
Reeditado em 03/12/2018
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