AUSÊNCIA
Ausência é fala no silêncio
Convidando a mergulha dor
A evocar o que está fora
No que dá e que falta.
Ausência é angustia divagada no corpo
São pontadas cavalgadas na imensidão
Mediante cálculos imprevistos
Acúmulos não relatados da memória.
Ausência é carência sonhada na pele
Insuficiência da ciência de si mesmo
Consumindo a fome noite e dia
Como ponte investida do aventureiro.
De Fernando Henrique Santos Sanches - O Poeta das Almas - Fernando Febá