BANAIS REFLEXÕES

O refletir sobre o que se faz;

Ter consciência de consequências... e aplicar corretivos...

Não repara o que já ficou para traz...

Pois nas almas dos não exclusivos,

Habitam os medos dos mortais

E a rejeição dos vivos.

As tramas, em segredos, vão sempre nos rodeando;

As proteções que dispomos, perdem o seu vigor;

Os vulneráveis, andam vacilando

nas escolhas de seus falsos amores.

E como se fossem vítimas, nas emergências...vão se agonizando;

Também, por perdas de seus pudores.

E nas noites, nas quais a escuridão vai aumentando,

É bom que se tenha muita paciência.

Pois a fé e a esperança, também vão se apagando;

E vão surgindo pedidos de clemências;

Enquanto a própria terra, também, chorando,

vai perdendo a sua existência.

E quanto ás famílias, quase destroçadas ,

ainda buscam conselhos nos seus antecedentes .

São moradores de áreas devastadas;

Com perdas de nutrientes.

Elas amargam suas fracassadas batalhas,

Com as perdas de seus inocentes.

Ainda somos menos do que queríamos ser.

E devemos ter menos, do que queríamos ter.

Também, sabemos a distância que há entre o pensar e o fazer.

E que devemos consultar à luz da razão.

Pois ela saberá nos mostrar que nos limites da criação,

também existe a moderação do prazer.

Mas, se este mundo fosse, só, o mundo das dores,

Algo, também, ainda poderia dar certo !

Podemos nos unirmos ao nosso Criador;

E com ele, acharemos a saída desse tal deserto...

Pois, será na busca do caminho para o amor,

que seremos um povo liberto.

Ivan Limeira
Enviado por Ivan Limeira em 24/11/2018
Reeditado em 25/11/2018
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