Estranho muito estranho
Daqui de onde estou deitado, vejo através do vidro da porta o vento soprando uma única peça de roupa estendida no varal no corredor. Tomaso Albinoni, que coloquei para tocar em um dos seus Adágios, fez o clima ficar melancólico (essa música é a mesma música que toca no final do filme The Doors).
Cheguei em casa hoje por volta das sete horas da manhã. Mais uma daquelas madrugadas trabalhando. Dormi até meio dia. Desde então, após almoçar, estou lendo “Índios na história do Brasil”. Dia 28 tem prova. Prova integrada. O que significa todas as matérias em única prova, em um único dia, dentro de miseras 4 horas.
Estranho como a vida vai passando e o passado de repente vem na mente como algo quase surreal. É como se não fosse eu ali, naquelas “outras vidas que vivi”. Ou será que, eu era/sou aquele outro “eu” de antes, e não esse “eu” aqui de agora? Estranho, muito estranho...