Noturno em grito
Noturno em grito
Tudo dói e entristece
resseca-me a atormenta
e como eu queria ser
a água da chuva caída
forte no meio da noite
escorrendo pelos caminhos
renovando a sequidão
e renascendo esperanças
ai como eu queria ser
essa lua imensa que brilha
desde o sertão às distâncias
e levar a luz à escuridão
e dizimar os negrumes frios
e as solidões que afligem
mas nem a água nem a chuva
e como tudo dói e entristece
e resseca-me e atormenta.
Rangel Alves da Costa
blograngel-sertao.blogspot.com