Rarefeitamente
Vou ser como a folha que se solta,
Como o barco que se perdeu,
Como o vento que tudo conta,
Como a noite que tudo traga...
Enquanto não houver primavera,
Nem terra se mostrar à vista,
Mirarei a escuridão além das estrelas,
Direi nos teus ouvidos coisas do mar...
É difícil entender a vida,
Mas para vivê-la basta soltar-se...
Ninguém cai.
Às vezes eu sinto saudades...
Mas eu não do quê, mas eu não sei de onde, mas eu não de quando, mas eu não sei de quem