NÃO MORRER DO QUE MATA

Sempre viva de amor, mas preserve a razão,

lapidando emoções que machucam tão fundo;

ponha chão sob o céu de seu sonho afetivo

e não fuja do mundo e de suas verdades...

Use a mente onde o peito reclame das mágoas,

transformando passados em planos de além,

deixe as águas de outrora seguirem pro mar;

faça um bem a si mesmo vencendo as lamúrias...

Ame sempre outra vez, entretanto não lance

toda chance da vida em nenhum dos enlaces;

noutras faces da vida pode fazer falta...

Poupe a sua emoção pra ter sempre a sentir

sem pedir concordata no dom de querer;

nunca morra de amor, pois morrer de amor mata...

Demétrio Sena
Enviado por Demétrio Sena em 10/09/2007
Código do texto: T646368
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