Onde o poeta tenta dizer que é grato
Pelas coisas do mundo,
Por onde venho Rolando,
Caminhando, ou subindo,
Ora silenciando, ora pensando,
Eu vejo as coisas da vida,
As pessoas e plantas,
Nuvens e noites, córregos e lágrimas,
Despedidas, grandes encontros, alegrias, saudades e mortes...
Eu ando por aí, embrenhado no Espaço-tempo,
Sem o saber, perdido de referências, vibrado de Cordas..
Na maior parte das idas e vindas tenho pensado
No por quê dos acontecimentos,
O que deles faço, qual o controle, se é possível
Existir sem dor, sem fazer chorar...
Eu me lembro do Pai,
Que descobri recente,
E de Jesus, um Grande amigo, e clamo por eles,
Que acalmem meu coração...
Meu espírito pequeno, cheio de anseios,
Que sem saber viver,
vai aprendendo, em meio a solidões,
Que podemos fazer,
A cada momento, uma escolha,
Retrair-se ou expandir-se, eis a questão...
É natural encontrar-se sozinho nas grandes viradas nas mesas da vida,
Mas tenho gostado,
Apesar de estranho,
De apreciar essa alegria
Que trazes a mim...
Assim sem cobrança,
Assim como o sol
Que ilumina a todos,
E sob essa Luz
Me faz em mim ter Esperança...