A arte não mora mais em mim (apelo à liberdade!)

A arte morava em mim...

Não, ela não mora mais.

Os meus sentimentos, foram sugados até o fim

e a própria diplomacia tirou a minha paz.

Nada mais de cinema.

Diversão? A manifestação na praça.

Amigos, dançando e cantando

dando risadas como hienas?

Só desgraça!

A sala de aula?

Agora são campos de batalha.

Meus livros?

Canhões metralhadoras e granadas.

Enquanto cortavam meu cabelo?

Eu chorava!

O meu maior desejo,

voltar vivo para casa.

E esta segunda pele?

Roupas ridículas que valem nada!

Como aqui dizem, "A eles nós segue".

- Babacas! - Eu e esses sandeus,

seguindo néscios que usam farda.

Como se divertem por aqui?

Maltratando uns aos outros,

vendo revista de mulheres peladas.

NÃO FOI VOCÊ, FUI EU QUEM ATIREI!

NÃO FOI VOCÊ, FUI EU QUEM MATEI!

NÃO FOI A SUA! (Quanto a cometer esses atos...)

Foi a minha primeira vez.

NÃO FOI VOCÊ, FUI EU QUE OS MEUS ENTERREI.

Não fui eu, quem a "pátria" lhe forçou a "servir".

Não fui eu, quem lhe ensinou a matar.

É Você quem nos faz marionete para o seu sorrir.

Não fui eu quem frequentou sua escola,

onde uma das primeiras coisas que aprendeu foi a roubar.

NÃO HÁ MAIS SENTIMENTO!

NÃO HÁ MAIS RAZÃO!

SÓ EXISTEM MALDITOS INSTINTOS

DIANTE DE TODA ESSA DESTRUIÇÃO!

Física e moral!

Por favor, parem de nos controlar!

Não quero ser mau ou do mal!

Faço este apelo antes que eu seja

D

I

L

A

C

E

R

A

D

O ;

. ,

E

S

F

A

C

E

L

A

D

O

Por sua corrupção e maldades

em meu coração já enterrado.

Alexandre Cezar Fh
Enviado por Alexandre Cezar Fh em 28/09/2018
Código do texto: T6461807
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.