EM NOME DE
Então aqui,
então agora,
o que quer aí
sua voz, senhora?
O sentir dos ares,
O cantar das aves,
O odor dos leitos,
O calar do império.
Sua voz amiga,
Sua imagem louca,
Seu tocar suave,
Seu gosto de leve nave.
Um poder de transformar-se,
De ser o que decidir,
De voar com asas amplas,
De ficar e de partir.
Em flor, em folha,
Em dor ou em prazer,
A vida fecundar na terra
Que sem limites a alcança.
Então aqui,
então agora,
Costure sua roupa,
Pinte e borde seu nome,
senhora!