EM NOME DE

Então aqui,

então agora,

o que quer aí

sua voz, senhora?

O sentir dos ares,

O cantar das aves,

O odor dos leitos,

O calar do império.

Sua voz amiga,

Sua imagem louca,

Seu tocar suave,

Seu gosto de leve nave.

Um poder de transformar-se,

De ser o que decidir,

De voar com asas amplas,

De ficar e de partir.

Em flor, em folha,

Em dor ou em prazer,

A vida fecundar na terra

Que sem limites a alcança.

Então aqui,

então agora,

Costure sua roupa,

Pinte e borde seu nome,

senhora!

Helena Helena
Enviado por Helena Helena em 10/09/2018
Reeditado em 27/12/2018
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