Espetáculo
Abrem-se as cortinas!
As luzes, aos poucos,
Espoucam,
Em flashes surreais.
Atores, músicos, dançarinos,
Ensaiados exaustivamente,
Compulsivamente se rasgam
Exibindo as entranhas
Dos talentos, dos sentimentos.
O público delira, com a lira
Tangida por mãos fugidas
O espetáculo, aos poucos,
Se torna louco, insano...
Mas... humano.
E chega, por fim,
A hora das cortinas se fecharem
As luzes se apagarem,
E o espetáculo... sem mim.