É Arte
É Arte
No peito,
Um par de asas.
Nos pés,
Preciso, o passo.
Respirar suave,
Os ares da Criação.
Tatear macio,
A matéria dos astros.
Temperar,
Com aromas de flores,
A aspereza das pedras.
Regar,
Com lágrimas próprias,
Sementes,
De sorrisos alheios.
Percorrer a consciência e indagar-se:
“Será defesa ou ataque?
Necessidade ou capricho?
Virtude ou vício?”
Regressar do percurso e ouvir:
“Não é nada disso,
É Arte.”
Hebane Lucácius