VERSINHOS DEPENDURADOS XVIII
I
Dados lançados sobre a mesa
Com cuidado, pense no ato do voto real
Para não ter indigestão, antes da sobremesa
E sair perdendo muito no final
II
Máscaras coloridas, alardeando felicidade
Às vezes escondem, dor e até certa ironia
Vendando palavras que não falam a verdade
Numa falsa aura de serenidade e alegria
III
A mão que tão forte esbofeteia
Também afaga e obriga segredo
Fazendo uma carência parecer feia
Tornando os mais fracos, reféns do medo
I
Dados lançados sobre a mesa
Com cuidado, pense no ato do voto real
Para não ter indigestão, antes da sobremesa
E sair perdendo muito no final
II
Máscaras coloridas, alardeando felicidade
Às vezes escondem, dor e até certa ironia
Vendando palavras que não falam a verdade
Numa falsa aura de serenidade e alegria
III
A mão que tão forte esbofeteia
Também afaga e obriga segredo
Fazendo uma carência parecer feia
Tornando os mais fracos, reféns do medo