PARA VIVER
Guardava ,
entre rendas amareladas da aurora ,
seus pecados vermelhos.
Expunha,
ao sol do meio dia,
suas dores mais agudas.
Sob o luar,
sonhava.
Mofaram os pecados,
secaram as dores,
os sonhos prateados refulgem
no amplo céu de sua invenção.