PARA VIVER

Guardava ,

entre rendas amareladas da aurora ,

seus pecados vermelhos.

Expunha,

ao sol do meio dia,

suas dores mais agudas.

Sob o luar,

sonhava.

Mofaram os pecados,

secaram as dores,

os sonhos prateados refulgem

no amplo céu de sua invenção.

Helena Helena
Enviado por Helena Helena em 25/05/2018
Reeditado em 08/09/2018
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