Nada
Desencantos, desenganos, e tudo que
acaba em danos deixou de ser.
Nada mais já faz sentido.
Expulsei do meu pensar.
E queria tanta coisa....
Agora não quero nada.
E foi por nada querer que a tal
felicidade veio à minha porta bater.
Claro que a deixei entrar.
Chegou aqui tão cansada.
Deixem-na descansar.
Tanta gente a lhe pedir coisas reles,
sem valor.
E querem que a felicidade lhes faça essa vontade.
Pedem dinheiro para comprar ilusão, se fosse pão...
Pedem um corpo sarado para marcarem um encontro
com o pecado.
Pedem para a felicidade realizar o que andam a sonhar.
Esquecem que a medida do sonhar é proporcional à
capacidade de os realizar.
Enquanto pedem saúde andam a se intoxicar com
alimentos que os vêm prejudicar.
Pedem paz para o mental em meio ao vendaval.
Pedem socorro para o mundo, enquanto lá no
fundo andam alimentar cobras que os hão de picar.
Pedem, pedem sem parar.
A felicidade existe, mas está triste.
Deixem-na descansar.
Manda-lhes um recado:
Não peçam por pedir.
Deixem o supérfluo de lado.
Enxuguem a lista.
Até chegar ao bem pouco ou quase nada.
Que fique ali só a essência. O potencial que cada
um tem para conseguir o que lhe convém.
Quando já nada esperar de ninguém,
a felicidade vai bater
em sua porta também.
Lita Moniz
Desencantos, desenganos, e tudo que
acaba em danos deixou de ser.
Nada mais já faz sentido.
Expulsei do meu pensar.
E queria tanta coisa....
Agora não quero nada.
E foi por nada querer que a tal
felicidade veio à minha porta bater.
Claro que a deixei entrar.
Chegou aqui tão cansada.
Deixem-na descansar.
Tanta gente a lhe pedir coisas reles,
sem valor.
E querem que a felicidade lhes faça essa vontade.
Pedem dinheiro para comprar ilusão, se fosse pão...
Pedem um corpo sarado para marcarem um encontro
com o pecado.
Pedem para a felicidade realizar o que andam a sonhar.
Esquecem que a medida do sonhar é proporcional à
capacidade de os realizar.
Enquanto pedem saúde andam a se intoxicar com
alimentos que os vêm prejudicar.
Pedem paz para o mental em meio ao vendaval.
Pedem socorro para o mundo, enquanto lá no
fundo andam alimentar cobras que os hão de picar.
Pedem, pedem sem parar.
A felicidade existe, mas está triste.
Deixem-na descansar.
Manda-lhes um recado:
Não peçam por pedir.
Deixem o supérfluo de lado.
Enxuguem a lista.
Até chegar ao bem pouco ou quase nada.
Que fique ali só a essência. O potencial que cada
um tem para conseguir o que lhe convém.
Quando já nada esperar de ninguém,
a felicidade vai bater
em sua porta também.
Lita Moniz