Um bicho atentado
Ele era um bicho subjetivo,
Que atentava muita gente.
Girava em torno de alguns seres vivos
para levá-los a um buraco quente.
Das cinzas ou do NADA, ele reaparecia.
Seduzia às suas presas,
mas em sua tocaia permanecia
tramando estratégias de destrezas.
Embora, o imponderável pudesse acontecer
e a razão dissesse que não,
o bicho premeditava o que queria fazer,
mas morria de medo de uma justa repreensão.
Para uns, o que se via era o azar; já para outros, a maldição.
Mas o bicho não tinha, se quer, um nome.
Também ninguém o via... mas sentia o efeito da sua ação;
Que ia se espalhando pelo mundo inteiro.
Mas nem tudo se perdeu. Alguém sobreviveu
nessa história de aflição.
Pois logo se percebeu,
Que asse bicho tinha medo de oração.