Prometeu Libertado

Oh, Prometeu,

Equanto teus dentes

se tricam,

Enquanto teus suores

se regelam,

Enquanto teu ser

se contorcendo na excruciante espera,

Eu observo teu olhar

acima do pavor que o grasnar

das harpias infernais

fazem com seus bicos e unhas...

Elas vêm envenenada de ódios,

Elas são os juízes da parcialidade,

da maldade...

Não te conhece a história,

Nem o ato de extrema bondade,

Nem o efeito da luz

Na escuridão da humanidade...

Elas de comem o fígado!

Elas te fazem fechar os punhos

E aperta as pálpebras de dor,

Elas vão e elas voltam...

Mas não veem o que veem teu olhar mental

O dia é mansidão além,

Quando tudo isso tiver passado,

E aoenas uma sensação de dever cumprido

Cobrir-te as feições,

Prometeu,

Prometeu libertado.

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 29/04/2018
Código do texto: T6322530
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