Prometeu Libertado
Oh, Prometeu,
Equanto teus dentes
se tricam,
Enquanto teus suores
se regelam,
Enquanto teu ser
se contorcendo na excruciante espera,
Eu observo teu olhar
acima do pavor que o grasnar
das harpias infernais
fazem com seus bicos e unhas...
Elas vêm envenenada de ódios,
Elas são os juízes da parcialidade,
da maldade...
Não te conhece a história,
Nem o ato de extrema bondade,
Nem o efeito da luz
Na escuridão da humanidade...
Elas de comem o fígado!
Elas te fazem fechar os punhos
E aperta as pálpebras de dor,
Elas vão e elas voltam...
Mas não veem o que veem teu olhar mental
O dia é mansidão além,
Quando tudo isso tiver passado,
E aoenas uma sensação de dever cumprido
Cobrir-te as feições,
Prometeu,
Prometeu libertado.