Pancadas e mais pancadas
Eu batia no peito com o punho cerrado,
Eu rangia os dentes a trincá-los
Eu escorregava nas navalhas da Noite,
E me apegava a tudo,
E procura evitar a Queda,
E a Dor Escruciava na minh'alma,
E quando tudo acontecia,
A pedrada e a loucura,
E torvelinho de fogo era o meu cérebro,
E tinha as Machadadas e meus olhos se aquecia num vermelho intenso imensamente Regalados,
Sob a Estrelas da Noite Escura,
No sozinho da solidão,
Quando tudo era agonia e judiação,
Quando meu coração batia tanto e com tanta força
Que meus ossos doíam,
Até a constrição
Eu Batia Punho peito, e gritava Sou de Deus!
E continuava...
Eu batia nas paredes, nu naquela casa,
Ela tremia e se descascada,
E meus punhos e testas tonitruavam,
Espanto os frutos que não zunzunavam...
Eu batia e me virava,
E quebrava o espelho onde eu não estava,
Era outro ali,
Sem referências,
Sem sabedoria,
Sem palavras,
Que tinha desespero em seus átomos,
Que a si mesmo se eletrocutada, continuamente,
Na vigília ou pelas sobras oníricas,
Onde em que se apegar, também não encontrava...
Mas achava a queda,
A cutiladas,
Na face, as unhas arrancadas, a língua arrancada,
E um silêncio extremodolorido se manifestava,
E os dedos tensos, e abraços,
E olhar vidrado,
E o nada,
E o fogo, e porrada na paredes, em uma, na três, a cabeçada,
E o vertigem,
E a boca seca,
E a sudorese fria,
E a imagem derrubada,
Mil pedaços espalhados,
Uns sobre os outros, e muitos olhos,
E mais uma mirrada,
Dois punhos na parede,
E a falta de há
E a tontura, e a coisa contunuva,
E eu guturalmente,
Como para esclarecer mil demônios,
Batia no peito, e gritava,
Sou de Deus! E eles se assustavam.
Eu sou de Deus!
Sou de Deus, pancadas e mais pancadas!