Que País é esse?...

Que País é esse?...

Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®

Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®

Concebida em: Piracicaba, 28/março/2018 – 00h: 07min.

Que lugar é este que se vive repleto de graves desigualdades,

Onde ser político virou fácil carreira e muito bem remunerada,

Cabide, pois de emprego para parentes e tantos afilhados,

Cupinchas, correligionários e ainda infinitos bajuladores;

Onde as Leis que deveriam ser justas e para todos não são,

Ofertam apenas o desequilíbrio entre a sociedade e as pessoas,

Corrompe aos poderes descaradamente não mais constituídos,

Agindo no interesse d’alguns poucos pelo findar de muitos;

Onde a ignorância politica e pessoal almejam por se agredir,

Onde é visível a falta de investimentos na saúde de seu povo,

Negligência clara e ‘aberta’ com a cultura e o conhecimento,

Onde se engana as pessoas que ainda creem na honestidade;

Onde a mentira deslavada é a moeda fiel e certa de troca,

A manipulação se faz a arma de guerra pelo sórdido poder,

Onde o coletivo teme e se faz refém de uns poucos indivíduos,

Cordeiros a caminho do abatedouro como certa solução;

Onde a mão que cumprimenta pode lhe apunhalar se puder,

Se convier lhe tira sem pestanejar até a descrente dignidade,

Onde a maldade é o tempero que desanda o crescimento,

‘Rouba’ a paz interior e a segurança do justo trabalhador;

Retira sem piedade o sustento suado diário e honesto,

‘Arranca’ do viver a esperança e a confiança quase perdida,

Semeia sem dó desilusão e a discórdia que leva a desunião,

Induz ao egoísmo, a inveja alheia e a ganância do fácil;

Cerceia a perspectiva de olhar e crer no povir adiante,

Envenena ao coração com rancores e com maledicência,

Vive-se, de certo, a perplexidade de ver a verdade na cara,

Mas, vale a cegueira da ilusão que floresce como erva daninha;

Pensar-se-á que tudo está perdido e sem expectativas,

Não está, está sim latente e clamando a conscientização,

Que se perceba que é premente separar o joio do bom trigo,

Que ainda é tempo de preparar o solo para boas colheitas;

Limpar tudo o que é prejudicial e se faz disfarçado veneno,

Acreditar mais em si e que há pessoas de brio e qualidade,

Que se deve, porém confiar desconfiando e questionar,

Que a força individual precisa da harmonia do coletivo;

Que todos têm a sua parte n’esta responsabilidade,

Que a cumplicidade deve ser pelo bem comum,

Jamais pelo prazer de praticar a maldade alheia,

Se o bem retorna bem, a maldade findar-se-á da maldade;

Que é tempo urgente do discernimento sensato,

De arregaçar as mangas e sair à luta com clareza,

Usar da sensatez, da civilidade e de equilíbrio,

Se humanos é o que somos, que se saiba agir como tal,

Consciente, responsável, ordeiro e com a razão;

O hoje se faz com coerência e decisões prudentes,

Cabe a cada qual ofertar bons exemplos para que se repitam,

Não virar a face, mas ensinar que não é batendo que se alcança,

É sim respeitando, retribuindo e perpetuando a verdade;

A Bandeira que a todos cabe é a do patriotismo,

Do respeito ao solo, a Pátria que lhe acolhe e lhe ‘abraça’,

Ensinar as glórias da honra as gerações presentes,

Muito mais para as que estão, pois a chegar;

Será delas Este chão que de certo agora pisamos,

Para tal não poderemos entregá-lo árido e sem essência,

Se o matarmos no presente que sentido fará,

Que futuro haverá para se reverenciar e glorificar.

CeGaToSí
Enviado por CeGaToSí em 05/04/2018
Código do texto: T6300864
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