Pasmo Diante de quem Sou
 Quem me dera
 Pôr meu fígado a rir até se fartar
 Rir, rir... até se esvaziar
 Pasmo diante de quem sou
 Tantos “ eus” a impor sua vontade
 Maldade!
   E cada um é um Deus ou um demônio
  Sou uma estranha no ninho, uma cabra  à beira do abismo
   ora picada por um bicho  peçonhento
Ora abraçada por um Deus a decretar
o fim do meu sofrimento.
Lita Moniz