UM CERTO RELATIVO
Mesmo que não haja, em mim, riqueza;
Ou beleza ou, até, mesquinheza;
Ainda assim, a paz habita o meu coração.
Tenho plena certeza,
Que o espírito da natureza,
Tomou conta do meu coração.
Mesmo quando me sinto sozinho,
Não saio do meu caminho...
Pois ele é o meu norte e o meu chão.
Nasci libriano e liberto, nesta Pátria amada;
Invejada e cobiçada;
Desejada pelos grilhões.
E nesse viver, de grande intensidade,
Ainda não senti o peso da idade,
por ouvir, apenas, a vós do coração.
Aprendi que os tempos de glórias,
Surgiram depois das dores, e com elas, às vitórias:
Desejos de conciliação.
Agora, é hora de perdoar e outra vez, sonhar.
Limpar-se, para caminhar e prosperar...
Nesse novo tempo de libertação.