UM CERTO RELATIVO

Mesmo que não haja, em mim, riqueza;

Ou beleza ou, até, mesquinheza;

Ainda assim, a paz habita o meu coração.

Tenho plena certeza,

Que o espírito da natureza,

Tomou conta do meu coração.

Mesmo quando me sinto sozinho,

Não saio do meu caminho...

Pois ele é o meu norte e o meu chão.

Nasci libriano e liberto, nesta Pátria amada;

Invejada e cobiçada;

Desejada pelos grilhões.

E nesse viver, de grande intensidade,

Ainda não senti o peso da idade,

por ouvir, apenas, a vós do coração.

Aprendi que os tempos de glórias,

Surgiram depois das dores, e com elas, às vitórias:

Desejos de conciliação.

Agora, é hora de perdoar e outra vez, sonhar.

Limpar-se, para caminhar e prosperar...

Nesse novo tempo de libertação.

Ivan Limeira
Enviado por Ivan Limeira em 28/02/2018
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