...VIDAS QUE SEGUEM

Em lugares com dimensões infinitas,

Existem coisas que podem ser bonitas.

Mas também criaturas aflitas,

Por circunstâncias de ordem global,

Que demonstram seus tédios de modo letal.

Há conflitos por desejos divergentes;

Repulsas entre pessoas diferentes;

Lamentos por coisas que lhes faltam;

Revoltas por preços, sempre, em alta,

em um mundo de produtividade baixa.

Mas, existem dominantes que já se enriqueceram,

em detrimento daqueles que, tudo, perderam;

Conflitos por disputas, entre os que ficaram sem nada

E que continuam em suas terras devastadas;

Pois, alimentam ainda, suas esperanças.

Ricos, continuam penalizando os mais pobres;

Mas a abundância, só cabe aos nobres.

...E os desprovidos, amargam suas falências,

Desprotegidos pelos Poderes Constituídos,

Em todas as suas Instâncias.

Há de se perguntar por que tanto egoísmo e ostentação ?

Pressões às vítimas dessa devastação ?

Disputas, entre famintos, pelo pouco que sobrou...

E nada ainda, mudou !

Pois parece até, que mudo parou...

Ainda assim, esperam por uma nova vida.

Já aprenderam com tantas batalhas perdidas;

Ansiosos, buscaram outras oportunidades,

Na esperança de colheitas para suas posteridades;

Pois lhes sobraram ESPIRITUALIDADES.