ESPERANÇAS
Não te vejo com desconfianças,
Mas, uma bela criatura, em pleno viver.
Carregas tuas esperanças,
sem, jamais, ter o que temer.
Guardastes boas lembranças,
dos tempos de adolescência.
Já ganhastes uma bela criança
para a tua existência.
Preferistes viver à distância.
Suponho que estejas em um bom chão.
Guardastes, com cuidado, a tua bela aliança;
Desejos de um grande coração.
Sei que muitos tentaram te beijar,
Mas jamais sentiram o teu calor.
Contudo, creio que pensas no dia de voltar,
para um reencontro de grande amor.
Acho, também, que ainda és a mulher da grande alma;
A mesma que guarda lembranças sentidas;
Aquela que, naquele momento de sua partida,
Jamais abandonou às suas esperanças.