DISTANTES DA LUZ

Em um mundo de ameaças,

tem soprado, danosos, ventos uivantes.

Existem dores de solidão; saudades e trapaças.

Isso, reporta alguém, como antes,

Às lembranças de seus pegadores, nas suas caças.

Embora passem dias, após dias...

Ainda caminham em busca de seus brilhos.

E até escutam antigas melodias,

para se afogarem em seus delírios,

em climas de euforias.

São longos os seus dias, com ausências de crenças;

Tristezas de periferias;

Tragédias por desavenças;

São como andarilhos desprotegidos; sem guia,

Mas, com cabeças que não pensam.

Nada mais os faziam sentir algúm cheiro.

Perderam o que, ainda, havia de emoção;

Agarravam-se em antigos travesseiros,

como se ainda tivessem forças em suas mãos.

Tudo, era desespero.

Mas, o tempo passou e veio uma saudade.

Agora, só se fala das lembranças...

E abatidos por chagarem a uma certa idade,

sem terem conseguido, se quer, uma criança;

Lamentam tais fatalidades.

Parecia que a RAZÃO tinha alguma ordem para ser a LUZ;

Mas foi sucumbida por uma enganosa EMOÇÃO.

Restou, para cada protagonista, uma cruz;

Um novo controle; um recomeço; outro coração,

Que seja obediente ao grande Deus que nos conduz...

Ivan Limeira
Enviado por Ivan Limeira em 30/01/2018
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