O mundo é um ó
Olhai, obtusos ornejantes,
o oráculo onírico e obsedado,
oculto e obscuro, observando
o ósculo da ocisão!
Orai! O ócio obscurece
as ocas órbitas oculares
e os orifícios odientos
ousam obsecrar o óbolo de ontem...
Ofendi-vos? Ótimo!
Ossos do ofício...
O orbe é o ômega
e eu o ogro orbícola
ostentando ouro em ombros oberados...
Obceca-me o ônus do óbito – o ocaso
e o oásis do olvido...
O óbice ao objetivo
é ouvir a ofensa e o opróbrio
e omitir-me!
Onde obter os ornatos do opúsculo ordinário?
O original obliterado
na obediência ordenada – opressiva!
Ouso obrar de oitiva:
o orbe é um ó!