Quinta-feira, 7/12/2017

Primeiro ato

Um dia quem há de saber,
Talvez eu te procure,
Para dizer-te da minha sensatez,
Na qual me vesti
E da qual te despistes
Dizes involuntária, talvez.
Por trás do tempo
Há uma cortina invisível,
Que se desprende a cada ato.
A insensatez te desnuda,
Mostrando o inverso de tu’alma,
Divagando no palco da vida,
E no show do tempo,
A quem achas enganar.
O cortinado não veda nada,
Ao tempo tudo é transparente,
O som é antônimo ao silêncio,
A espera é sensata,
Mas nunca será a etapa derradeira.

Rio, 07/12/2017 

Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 7/12/2017 às 20h42