Quando

Quando seu espírito estiver preso

Por invioláveis correntes imateriais

E todos os gritos, de todos os medos

Tentarem sair juntos por sua boca silenciada

E então apenas a angústia te assolar

A existência infame, não diga nada...

Não queira a companhia de ninguém,

Nem se lembre de esperanças distantes,

Nem deseje ficar só, ou morrer, não grite...

Por que estragar a felicidade alheia com sua presença?

Vá, não vá... Viva, não viva... Suma.

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 05/12/2017
Código do texto: T6191224
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