Selvagem ao Extremo
Selvagem ao extremo, o seu mundo é o ermo.
Quanto mais escuro, sombrio, mais aconchegante
será o seu rio.
O rei da selva não sabe o que é nação.
Todas se assentam sobre o mesmo chão.
Nada tem nome nem dono.
Come quando tem fome, dorme quando tem sono.
Os rios, as serras e todas as terras por onde passar
de braços abertos vão hospedar o rei do lugar.
A sua passagem vai assinalar com pegadas no chão,
Que o lugar vai guardar como recordação.
É uma escrita antiga que nos quer ensinar.
Que antes dos nomes, das possessões tudo era ermo.
Lugar de passagem.
Ponto de partida para outra viagem
Lita Moniz
Selvagem ao extremo, o seu mundo é o ermo.
Quanto mais escuro, sombrio, mais aconchegante
será o seu rio.
O rei da selva não sabe o que é nação.
Todas se assentam sobre o mesmo chão.
Nada tem nome nem dono.
Come quando tem fome, dorme quando tem sono.
Os rios, as serras e todas as terras por onde passar
de braços abertos vão hospedar o rei do lugar.
A sua passagem vai assinalar com pegadas no chão,
Que o lugar vai guardar como recordação.
É uma escrita antiga que nos quer ensinar.
Que antes dos nomes, das possessões tudo era ermo.
Lugar de passagem.
Ponto de partida para outra viagem
Lita Moniz