Vôos da Paz
Paz, onde estás?
Onde te escondes?
Em qual monte te acho?
Será no horizonte ?
Para lá daquele monte?
Ou no mais alto da serra,
onde o céu e a terra parecem
se abraçar?
A paz aprendeu a voar, dos
homens se afastar. Teme se
contaminar. Leve, leve como
uma pena, voa, voa sem parar
Paz liberta, com as franjas do céu
se põe a brincar. A paz é criança
não entra na dança, não se deixa
aprisionar
Não quer ser de ninguém, é um
sentimento alado, que paira acima
de nós, no céu se permite entrar,
perto de Deus ficar.
É irmã da paz celestial, juntas vão
pelo céu caminhar, delícias celestiais
saborear, ao canto dos anjos se misturar.
Com a paz celestial novas alegrias buscar
mas sabe bem que é paz da Terra também
e esse alado sentimento sente que precisa
voltar, aos homens se misturar, com perdão,
sem distinção, a todos tentar ajudar a sua paz
encontrar.
Lita Moniz