CHUVA DE ESTRELAS

Chuva de estrelas!

Não a querem meus olhos para minha alma.

Silêncio de pálpebras fechadas, em sonho, enclausuradas!

Que se derramem os céus,

Que brilhem e rebrilhem os cantos!

A alma reclusa dorme abraçada aos seus desejos.

Que são poucos, pobres, simples e transparentes.

O brilho lá de fora rasga a garganta de todos

Os quereres.

Fiquemos paralisados em regra de três,

E o lógico do que será será

Queiram os poderes ou não.

Da ciência exata os exatos tiros no coração

Que ora diz sim e ora não.

O céu ribombou?

Qual falta salta exata?

O agora do nunca,

A vez que, nova,

O presente trunca.

Helena Helena
Enviado por Helena Helena em 22/10/2017
Reeditado em 08/09/2018
Código do texto: T6149378
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