Vergonha de viver...
Vergonha de viver...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 14/outubro/2017 – 9h: 52min
As falsas mentiras hoje se fazem perigosas e palpáveis verdades,
Antes era preciso morrer para se ter algum digno e mísero valor,
Hoje, basicamente tudo se faz nivelar por baixo, apenas mero lixo,
Chegou ao ponto cruel no qual a dignidade se faz essencialmente nula;
Dá-se de certo o louvor aos falsos líderes, aos nada tolos pseudopatriotas,
Denigre-se ao justo e trabalhador em detrimento dos ‘bons’ corruptos,
Escarneia-se a honestidade, ‘pisam-na’ e se faz por exaltar a roubalheira,
E não pense que vem de cima, vem à podridão do exemplo de todos os lados;
A sacra honra não é ter seu nome ilibado, nem tão pouco a pura virtude,
É ser lembrado, quase idolatrado pelo o que fez enganar, o mal que praticou,
As máscaras antes disfarçavam bem, hoje se oferta a cara limpa, não se teme,
Faz-se, pois via-de-regra, a prática sensata e certa, o diferencial entre os seres;
A vergonha de viver é tão convincente que não é temida mais nem pelos parias,
Indigno é sim não ser visto a cometer algo repugnante para com o próximo,
Iludir, surrupiar, denegrir, transformou-se valor retumbante do bem d’alma,
Por que o que virá depois será apenas a morte, depois a podre glória da história.