Por Favor!
Diante de tanto ódio que da alma lhe vinha
Da compaixão que dizia ter, mas não tinha
Dava um recado direto: Cale-se!,Cale , não fale!
         
                 Por Favor!

            Não aumente a minha dor
             Não vê que sofro calado!
      Moro no inferno e chamo aquilo de céu
             Por favor, não corra o véu
Esta cruz, que é só minha, talvez  seja a minha sina.
Tem o peso e o tamanho do que posso suportar
               Por favor desapareça.
Deixe que tudo aconteça como tem que acontecer
Aquela voz se calou, a olhar para o céu ficou
                 Olhava para imensidão.
                 Nunca o vi tão coitado!
                 Àquele inferno atado.
                Armadilhas do coração
Ajoelhei e rezei,  aos céus pedi compaixão
                 Cale-se! Tinha razão
             Não aumente a minha dor
                         Por Favor!...
                                                                Lita Moniz