E...POR QUÊ?
Por que do hoje há a fita inscrita do que não houve?
Por que do onde está a senda lenta do que não pensa?
Por que do porquê fica o alinhavo fixo do precipício?
Por que a mente mente o que não sente?
Resposta nula, na noite estancada na rua,
luta com a cerca fincada na face alada.
Imagine em seu catre estreito,
percorrer o caminho ido,
naufragar na dor de outrora
e nadar
nas ondas de agora.
Sufocando na vaga rasa,
por conta do fôlego curto
da cor desmaiada,
criar o raiar bem resolvido
Que lhe dê a faca do pulso ferido.