NAVEGAR
Neste lado da verdade,
As algas criam vagas calmas,
Observam o fio crescente
Que vai à frente de rios,
Tecendo pausas e ondas largas.
Da água doce do engano,
O encontro com a salgada água,
Curadora,
ardendo em plana realidade,
Purgando os pedaços de mágoa.
Mas, impossível misturar
Água doce e salgada
Brilham inteiras provocantes,
E no limite entre ambas
navega meu barco oscilante!