PERDAS
Perdi a batalha da conquista do amor
e vi em derrocada o castelo que ergui.
Tornei-me caça do impiedoso caçador,
impelido que fui e que sequer senti!
Perdi as forças nesse querer constante
e me vi náufrago no meu próprio barco.
Pouco tenho e quase nada é relevante...
Anjo sem asa, sem gládio, flecha e arco!
A idade a que me expus de galanteador,
querendo – sem ter como, esse alguém,
transformou-me num lacaio sofredor!
Perdi, na batalha, meu pobre coração!
E por tantas perdas, eu perdi também
do que supus, no rompante da ilusão!
= = = = = = =
Perdi a batalha da conquista do amor
e vi em derrocada o castelo que ergui.
Tornei-me caça do impiedoso caçador,
impelido que fui e que sequer senti!
Perdi as forças nesse querer constante
e me vi náufrago no meu próprio barco.
Pouco tenho e quase nada é relevante...
Anjo sem asa, sem gládio, flecha e arco!
A idade a que me expus de galanteador,
querendo – sem ter como, esse alguém,
transformou-me num lacaio sofredor!
Perdi, na batalha, meu pobre coração!
E por tantas perdas, eu perdi também
do que supus, no rompante da ilusão!
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