PROTEGE-TE PEREGRINA.
Não é hora para correr demais
Ou ficar parada
Mulher peregrina onde Vais?
Volta para dentro da estrada
Não fujas de ti, ou de ademais
Há um momento metafisico e lírico
Lucidez oportuna, encontrado na tua alma o ser
Protege-te --a todos foi doado dom onírico
Entre a realidade e o surrealismo podes fingir ser
O que não deixam ser mulher, rapariga
Não, mulher peregrina não abafes a tua liberdade
Trabalhar como esclavagista? Renunciar a seres tua Amiga?
Não partas da vida sem a viver e ter saudade
A essência e para todos no mistério do nascimento
Não emigres desse dom sem dignidade
Leva o caminho em passo e acompanhamento
De ti e por ti, não sejas peregrina
Não descrimines na paixão ser menino ou menina
Protege-te e protege peregrina,
Maria de Lourdes Castelo Branco/
Pintura: Jorge Rebelo
Alma peregrina
Já desejaste demais.
Encheste tua alma de ais.
Está na hora de parar.
Achataste a terra prometida
plantada à beira-mar.
A tua casa é um navio
cansado de navegar.
Lita Moniz
Não é hora para correr demais
Ou ficar parada
Mulher peregrina onde Vais?
Volta para dentro da estrada
Não fujas de ti, ou de ademais
Há um momento metafisico e lírico
Lucidez oportuna, encontrado na tua alma o ser
Protege-te --a todos foi doado dom onírico
Entre a realidade e o surrealismo podes fingir ser
O que não deixam ser mulher, rapariga
Não, mulher peregrina não abafes a tua liberdade
Trabalhar como esclavagista? Renunciar a seres tua Amiga?
Não partas da vida sem a viver e ter saudade
A essência e para todos no mistério do nascimento
Não emigres desse dom sem dignidade
Leva o caminho em passo e acompanhamento
De ti e por ti, não sejas peregrina
Não descrimines na paixão ser menino ou menina
Protege-te e protege peregrina,
Maria de Lourdes Castelo Branco/
Pintura: Jorge Rebelo
Alma peregrina
Já desejaste demais.
Encheste tua alma de ais.
Está na hora de parar.
Achataste a terra prometida
plantada à beira-mar.
A tua casa é um navio
cansado de navegar.
Lita Moniz