A hora de tudo, a hora do mito
a hora de ser, de viver pra valer
De sentir a vida, de fazer versos
De desperdiçar o tempo, sem
medo, sem culpa, sem nada a
perder
Agora é hora , hora de quê?
É hora de rir do eterno ir e vir,
da luta renhida, da disputa da vida,
do dinheiro que não veio, do salário
que mingou, da esperança que mofou,
da casa que ruiu, por falta de tudo
Agora é a hora, hora de quê?
De recomeçar? Nem pensar!
É melhor deixar-se levar pelos
dias, que passam, pelas horas,
que fogem, pelo olhar vazio
perdido no nada, sem ódio, sem
mágoa, entregue sem luta, ao vácuo
da vida.
Agora é hora, hora de quê?
É hora de viver sem medo de
não ter, tirar a maquiagem,
despir a roupagem, que antes
vestia para viver a utopia com
que me iludia
Agora é a hora, hora de quê?
A hora da verdade, de saber enfim,
Que se pode, sim, viver sem sonhar,
sem nada esperar, é só se entregar ao
ritmo do dia, da calmaria, da vida vazia
E isto não significa morrer no mar
É antes de tudo, a hora de triunfar.
Lita Moniz
a hora de ser, de viver pra valer
De sentir a vida, de fazer versos
De desperdiçar o tempo, sem
medo, sem culpa, sem nada a
perder
Agora é hora , hora de quê?
É hora de rir do eterno ir e vir,
da luta renhida, da disputa da vida,
do dinheiro que não veio, do salário
que mingou, da esperança que mofou,
da casa que ruiu, por falta de tudo
Agora é a hora, hora de quê?
De recomeçar? Nem pensar!
É melhor deixar-se levar pelos
dias, que passam, pelas horas,
que fogem, pelo olhar vazio
perdido no nada, sem ódio, sem
mágoa, entregue sem luta, ao vácuo
da vida.
Agora é hora, hora de quê?
É hora de viver sem medo de
não ter, tirar a maquiagem,
despir a roupagem, que antes
vestia para viver a utopia com
que me iludia
Agora é a hora, hora de quê?
A hora da verdade, de saber enfim,
Que se pode, sim, viver sem sonhar,
sem nada esperar, é só se entregar ao
ritmo do dia, da calmaria, da vida vazia
E isto não significa morrer no mar
É antes de tudo, a hora de triunfar.
Lita Moniz